Charge via blog do Nani.
Barack ‘Che’ Obama desfila com desenvoltura pelos tapetes de Trinidad e Tobago.
De saída, tratou de ‘desarmar’ as almas antiamericanas da Cúpula das Américas.
Achegou-se a Hugo Chaves, Evo Morales e Daniel Ortega. Cumprimentou-os.
A discursar, falou num novo tipo de relação, “uma aliança entre iguais”.
Afagou os ouvidos dos presentes com frases assim: "Tenho muito a aprender”.
Adiantou-se ao lero-lero pró-Cuba. Pregou diálogo "amplo e objetivo" com Havana.
Endureceu: "Serei claro: Não estou interessado em falar por falar”.
Mas sem perder a ternura: "Podemos conduzir as relações entre Cuba e EUA a uma nova direção".
De resto, acarinhou o bolso dos “iguais”.
Anunciou a abertura de um fundo de US$ 100 milhões para a América Latina.
Coisa voltada à irrigação do sistema de microcrédito.
Perto das megacifras que permeiam o noticiário da crise, é dinheiro de troco.
Mas dinheiro, há que convir, é sempre dinheiro.
A Cúpula termina neste domingo (19). Obama fez a parte dele.
Com a economia doméstica de joelhos, viu-se compelido a ser diplomático.
E diplomacia, como o nome indica, só dá resultados quando é macia.
Resta ver como se comportarão os brutos. Chávez deu sinais de amolecimento.
Disse a Obama que quer ser “amigo” dele.
Anunciou o reenvio de um embaixador venezuelano para Washington.
Não abriu mão, porém, de uma fanfarrice. Junto com os bizarros de sempre...
...Manteve a decisão de não assinar o comunicado conjunto da Cúpula.

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