
Jarbas ficou impressionado com a reação de Simon ao aparte que recebera de Fernando Collor na sessão da última segunda (3).
Collor mandara Simon “engolir” e “digerir” como bem entendesse os comentários que fizera sobre as relações que mantém com Renan Calheiros.
No dia seguinte, Simon disse: "Eu fiquei preocupado, com medo do olhar dele. Eu não tinha falado nada dele, mas do Renan, que já foi líder dele...”
“...Mas o Collor já entrou com aqueles olhos esbugalhados. E eu pensei: não vou entrar nessa...”
“...Mas ele disse que tem coisas em relação a mim, e que vai dizer quando quiser. Vou cobrá-lo".
Simon cobrou. E os repórteres foram ouvir Collor sobre a cobrança. À porta do carro, o senador disse: “Manda ele à...”. Meteu-se no automóvel antes de completar a frase.
Eis o que disse Jarbas ao blog: “O Simon disse que teve medo. Se fosse comigo, se eu tivesse o mesmo tipo de sentimento, iria ao diretor da Polícia Federal...”
“...Pediria segurança pessoal à polícia. E responsabilizaria Collor por qualquer coisa que acontecesse comigo”.
Nesta quinta (6), Collor testemunhou novos embates do aliado Renan Calheiros. Comprou briga com os tucanos Arthur Virgílio e Tasso Jereissati.
Dessa vez, Collor não se animou a intervir. Ao contrário. Comentou com um colega que só espinafrara Simon porque vinha sendo provocado por ele há tempos.
Segundo disse, enviara uma carta respeitosa a Simon. No texto, encarecera que não fizesse comentários capciosos envolvendo o seu nome. Citado em plenário, explodira.
Collor testemunhou a nova refrega de Renan, agora com o par de grão-tucanos, acomodado numa poltrona próxima à do ‘demo’ José Agripino Maia.
O repórter Lula Marques notou que Collor escondia um volume no bolso do paletó. O senador levou a mão ao bolso inúmeras vezes (observe na sequência de fotos).
Houve quem fizesse piada. Maldade. Collor decerto ajeitava a carteira de documentos.
Blog do josias
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