Os ex-presidentes da República




Vira e mexe sempre tem algum idiota querendo comparar o Brasil com os Estados Unidos, desta vez sou eu!.


Foi veiculado em jornais, rádios e revistas o grande ato heróico do ex-presidente dos Estados Unidos da America, Bill Clinton, que como já teve dois mandatos de Presidente hoje em dia não pode mais de candidatar a nenhum cargo eletivo.



Bill Clinton como bom mediador conseguiu libertar duas repórteres presas na Coréia do Norte, o que se acreditava ser quase impossível, pois quem manda naquele país é o Ditador, baixinho, louquinho, que parece um personagem do desenho Pernalonga, que brinca de brigar com os seus vizinhos Japão, Coréia e outros, entre eles o império norte americano.


Mesmo assim o ex-presidente americano foi de uma competência que orgulharia qualquer cônsul, conseguir de forma inteligente libertar as repórteres sem que elas tenham tido nenhum arranhão.


Já aqui na terra tupiniquim temos o anti-heroi, o nosso ex-presidente da republica, o senador José Sarney, que até o próprio Luis Inácio “Lula” da Silva diz que não pode ser tratado como uma pessoa comum, que deve ser respeitada a biografia do senador.


Vejamos um resumo desta biografia que poucos se lembram: começou em 1950 sua carreira política no PSD, depois aderiu a UDN, no golpe de 1964, e quando esta se tornou ARENA, ele veio a ser presidente. Logo após presidiu o PDS, que sucedeu a ARENA, quando a ditadura acabou bandeou-se pro PMDB, foi vice numa composição com o PFL para fazer a transição da ditadura para o governo civil e por obra do destino, lhe caiu a presidência da republica no colo com a morte do Tancredo Neves.


Criou um plano chamado de Cruzado, que foi um cruzado mesmo na economia brasileira e quando o mesmo deveria ter se ausentado pra sempre da política como é costume lá nos Estados Unidos, eis que volta a cena política como Senador, não por seu estado natal, mas comprando uma candidatura no pequeno estado do Amapá que ha pouco tempo era território.


Hoje é o pivô de uma esbórnia no Congresso Nacional, onde se pôs a lotear cargos para seus parentes, amigos, vizinhos, afins, afilhados, etc. através de atos ilícitos não divulgados ou por debaixo dos panos, para ser melhor entendido, conseguindo derrubar ainda mais a imagem já carcomida do Congresso Nacional, ao ponto de Senadores se degladiarem diariamente pela sua renuncia, quase chegando as vias de fato.


Sarney siga o exemplo de Bill Clinton! Vá fazer alguma coisa que verdadeiramente torne sua biografia algo memorável. Deixe o Erário Publico ser utilizado em prol do público e não de sua família.


Marcos Ferraz é Auditor Contábil


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