Protógenes Queiroz cumpriu o que prometera: sentou praça numa legenda associada ao consórcio governista.
Escolheu o PCdoB, um sócio minonitário do conglomerado que dá suporte congressual a Lula.
Pouco antes de se filiar, o delegado foi brincado com uma surpresa. Coisa preparada pela PF de Lula.
Aproveitando a aparição pública de Protógenes, a PF notificou-o sobre a abertura de um novo processo administrativo.
É o quarto processo aberto contra Protógenes pelo seu empregador. Refere-se a supostas transgressões praticadas pelo delegado ao investigar Paulo Maluf.
Em verdade, o processo é antigo. Havia sido arquivado. Mas a PF decidiu reabrir. Por ora, não se sabe a razão.
Protógenes pende para uma candidatura ao Senado. Mas simula mistério. Só admite o óbvio: deseja o escudo da imunidade parlamentar.
"Se eu for deputado, senador, terei foro privilegiado. Será mais difícil de me constranger".
Mutantis mutandis, Protógenes segue o modelo adotado por Maluf. Para se proteger da sanha da PF, busca abrigo no Congresso. É o final dos tempos!
blog do josias
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