Depois de entregar apostilas e panfletos com erros de português, Sales Gaudêncio desfruta a imortalidade da Academia Paraibana de Letras

Professor Sales Gaudêncio: entre a imortalidade e o desafio de construir uma boa educação


Professor Sales Gaudêncio: entre a imortalidade e o desafio de construir uma boa educação

O professor e atual secretário de Educação, Sales Gaudêncio, conseguiu, como se sabe, o tão desejado passe para ser imortal da Academia Paraibana de Letras.
 
Certamente, meus caros leitores, não foi por causa das apostilas que distribuiu pela Secretaria minada de erros crassos de português, nem muito menos pelo panfleto informativo que serviu para explicar convênio com o Instituto Ayrton Senna, acometido do mesmo mal, que o professor conquistou tal título.
 
Nas apostilas, os erros foram tão gritantes que os próprios alunos do cursinho Pré-Vestibular oferecido pelo Estado perceberam. Além de erros de concordância, a capa anunciava que se tratava de uma apostila da “Lingua Portuguesa”, sem acento agudo no I e com acento circunflexo no E.
 
No panfleto entregue recentemente pela Secretaria de Educação, o crime contra a última Flor do Lácio foi ainda maior. Grafaram a palavra “Profissional” com C. Ficou “Proficional”.
 
Coisa pra assustar analfabeto.
 
Mas Sales Gaudêncio da Academia Paraibana de Letras por outros méritos. O problema é que, do jeito que educação pública vai, será cada vez mais raro encontrar um imortal que mereça sentar na cadeira das academias de letras.
 
 
Luís Tôrres

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