O Parlamento da Suécia aprovou, nesta quinta-feira, uma resolução reconhecendo como genocídio o massacre de armênios na Primeira Guerra (1914-1918).
A decisão, que foi contrária a orientação do Executivo sueco, levou a Turquia a retirar seu embaixador de Estocolmo e o provocou o cancelamento de uma visita oficial do premiê, Tayyp Erdogan, à Suécia.
A medida foi aprovada por diferença de apenas um voto após quatro deputados conservadores decidirem votar com a oposição.
O governo sueco, considerado um dos maiores aliados da Turquia na União Europeia, afirmou que continua apoiando a candidatura turca à entrada no bloco.
Disputa
No mês passado, a aprovação de resolução semelhante no Congresso americano levou a Turquia a retirar seu embaixador de Washington.
A Geórgia afirma que cerca de 1,5 milhão de armênios foram assassinados em 1915 em uma campanha de extermínio do Exército turco à medida em que o Império Otomano ruía.
A Turquia rejeita as alegações, afirmando que entre 300 mil e 500 mil armênios e número semelhante de turcos morreram em combate na Primeira Guerra, especialmente após a Geórgia buscar a independência e aliar-se às tropas russas.
No ano passado, os dois países concordaram em estabelecer laços diplomáticos e abrir suas fronteiras após um século de hostilidades se seus parlamentos aprovassem acordos de paz, mas os legisladores não votaram o assunto e os governos trocaram acusações de que o outro lado estaria tentando "reescrever a história".
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