Israel pede que cidadãos deixem Sinai diante de ameaça de sequestro


da Associated Press da Reportagem Local


O governo de Israel emitiu nesta terça-feira um alerta urgente para que os cidadãos israelenses deixem imediatamente a Península do Sinai, no Egito, sob risco de serem sequestrados. Oficiais de segurança do Egito dizem que cerca de 35 mil israelenses estão atualmente em sua península e outros milhares devem chegar neste mês.

Arte/Folha Online
O alerta diz que há "evidência concreta" de planos terroristas de sequestrar israelenses na região. O documento não detalha, contudo, quem seria o grupo responsável pela ameaça.

"Nós pedimos aos israelenses que estão agora na Península do Sinai que deixem o local imediatamente e retornem à Israel", diz o alerta, assinado pelo Escritório de Contraterrorismo.

O governo pede ainda, em um comunicado de gravidade incomum, que os familiares de israelenses que visitam a região como turistas entrem em contato e os alertem dos riscos.

O Escritório de Contraterrorismo já havia emitido um alerta de viagem antes do feriado da Páscoa, há duas semanas, para que cidadãos israelenses evitassem viajar à Sinai e outras regiões.

O alerta não citava ameaças específicas, segundo o jornal israelense "Haaretz", mas mencionava a possibilidade de sequestros.

O jornal afirma que, apesar do alerta, a Autoridade de Aeroportos de Israel registrou um aumento de 36% no no número de israelenses que visitaram a península no feriado, comparado ao mesmo período do ano passado.

Cerca de 69 mil pessoas atravessaram a fronteira sul de Israel no feriado.

Em 2004, homens-bomba atacaram o Hotel Taba Hilton, no Egito, do outro lado da fronteira de Israel, e vários locais onde israelenses costumam visitar em férias na região. Dezenas de pessoas morreram e centenas ficaram feridas.

Israel controlou a Sinai desde sua captura na Guerra de 1967 até 1982, quando devolveu o território em um acordo de paz entre as duas nações.

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