Gays simulam casamento em ato de defesa dos direitos no Uruguai

Casais gays durante simulação de casamento em protesto pela defesa dos direitos homossexuais em Montevidéu (Uruguai)

da France Presse, em Montevidéu

Com vestidos de noiva e ternos, três casais gays --duas mulheres, dois homens, e um homem e um travesti-- se apresentaram nesta quarta-feira no cartório de registro civil de Montevidéu para uma simulação de casamento, no lançamento de uma campanha em favor do casamento homossexual.

A simulação, em ocasião do Dia Internacional contra a Homofobia, foi organizada pelo grupo Ovelhas Negras, que reúne lésbicas, gays e travestis.

Cerca de cem pessoas estiveram presentes no ato de protesto, em que os três casais --que não são casais na vida real-- entraram no cartório de registro civil como se fossem contrair o matrimônio, mas foram convidados a se retirar.

Na saída, depois de receberem a tradicional chuva de arroz, as noivas jogaram seus buquês para os presentes e se beijaram, à exceção do casal de mulheres --Denise e Maite--, que se explicaram dizendo: "Não nos interessa chocar".

No ato de protesto, foi lido um documento em que se exigia a igualdade de direitos, a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e rejeitava a discriminação.

Diego Sempol, do Ovelhas Negras, disse à France Presse que "a simulação é o início de uma campanha para que seja aprovado o casamento entre pessoas do mesmo sexo".

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