Laudo confirma suicídio de pedreiro que matou jovens em Luziânia

G1


O laudo do exame de DNA feito pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC) de Brasília, divulgado nesta sexta-feira (28), confirmou que o pedreiro Adimar da Silva cometeu suicídio na cela do Denarc. Ele foi encontrado morto em 18 de abril e o caso investigado pela Corregedoria da Polícia Civil de Goiás.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Goiás, foram realizados exames toxicológicos e de dosagem alcoólica no corpo do pedreiro. O documento indicou que Silva não ingeriu drogas e nem bebidas antes de se enforcar na cela. Os peritos ainda fizeram testes de resistência na tereza (corda artesanal feito de retalhos de pano) usada pelo pedreiro. O laudo apontou que indicou que o material poderia suportar o pedo do detento.

Ainda de acordo com a SSP, um outro laudo indentificou o corpo de Diego Alves de Souza. Ele foi o Ele foi o primeiro a desaparecer, em 30 de dezembro de 2009, e seu corpo encontrado em 11 de maio.

A secretaria informou ainda que os corpos de Diego e do pedreiro foram liberados para o sepultamento e estão à disposição das famílias no Instituto de Medicina Legal (IML).


Sepultamento

Os corpos dos seis jovens mortos pelo pedreiro foram sepultados em 12 de maio. Cinco deles foram levados, em carro do Corpo de Bombeiros, para o Cemitério Jardim da Consolação, na cidade. Um deles foi levado para o Cemitério do Gama. As seis vítimas foram veladas no ginásio municipal de esportes e a cerimônia foi acompanhada por cerca de duas mil pessoas.


Entenda o caso

O pedreiro Adimar foi preso em 10 de abril, quando confessou ter matado seis jovens que começaram a desaparecer em dezembro de 2009. O pedreiro ainda indicou à polícia onde os corpos das vítimas estavam escondidos. Adimar foi encontrado morto na cela do Denarc de Goiânia.

O mistério do desaparecimento dos seis jovens em Luziânia começou em 30 de dezembro de 2009. O primeiro da série de jovens a sumir foi Diego Alves Rodrigues, 13 anos. Paulo Vitor de Azevedo Lima, 16 anos, que não voltou para casa desde 4 de janeiro; George Rabelo dos Santos, 17 anos, sumiu em 12 de janeiro. Divino Luiz Lopes, 16 anos, sumiu no dia seguinte; Flávio Augusto Fernandes, 14 anos, desapareceu em 18 de janeiro. Márcio Luiz Souza Lopes, 19 anos, sumiu em 22 de janeiro, e Eric dos Santos, 15 anos, em 20 de março.

Segundo a polícia, todos teriam sido mortos na mesma data do desaparecimento.

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