Polícia dos EUA prende suspeito por carro-bomba em Nova York



A Nissan escura deixada na rua 45, perto da Times Square
Carro foi comprado há três semanas em dinheiro vivo, diz polícia
Fontes da polícia americana informaram ter prendido um suspeito na investigação sobre o carro-bomba desativado no sábado nas proximidades da Times Square, no coração de Nova York.
Segundo informações da imprensa americana, não confirmadas pela polícia, o homem é um cidadão americano de origem paquistanesa que recentemente comprou em o carro usado no frustrado ataque.
A agência de notícias Associated Press afirmou que o suspeito foi identificado no aeroporto internacional de John F. Kennedy, que serve Nova York, prestes a embarcar para Dubai.
O suspeito teria retornado de uma viagem ao Paquistão recentemente e comprado, em dinheiro vivo, a caminhonete Nissan Pathfinder usado na tentativa de ataque.
Segundo a polícia, o carro foi adquirido há cerca de três semanas de um dono em Connecticut sem que fosse feita a atualização do nome do proprietário.
No fim de semana, a polícia descobriu que as placas do carro não batiam com o número do chassi.
O veículo foi deixado na altura da rua 45, em uma das regiões turísticas mais movimentadas da ilha de Manhattan, no sábado.
O artefato, feito com fertilizantes, fogos de artifícios, gasolina e gás propano, foi descrito como "amador", mas segundo as autoridades, tinha o potencial de causar um incidente "mortal".
Alertada por um vendedor de rua, a polícia desativou o carro-bomba e realizou uma detonação controlada.
O correspondente da BBC em Washington Steve Kingstone disse que o caso, tratado até agora como um evento isolado, tomou uma "direção internacional" com os novos eventos.
Uma força conjunta antiterrorismo, que inclui oficiais do Departamento de Justiça e do FBI, a polícia federal americana, está agora analisando as ligações telefônicas feitas pelo homem.
Logo após o atentado, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e a secretária americana de Segurança Interna, Janet Napolitano, insistiram que não havia evidências de que a tentativa de atentado tenha ligação com alguma grande rede extremista, como a Al Qaeda ou o Talebã.

BBCbrasil

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