Quirguistão recorre à Rússia para conter conflitos étnicos


O Quirguistão solicitou ajuda à Rússia neste sábado para conter o conflito étnico que já resultou na morte de 62 pessoas e destruiu partes de sua segunda maior cidade, no ato mais violento desde que o presidente do país foi destituído em abril.
O governo interino no Quirguistão, que conta com bases militares dos Estados Unidos e da Rússia, disse ser incapaz de impedir que grupos armados incendeiem casas e o comércio pertencente aos Uzbeks em algumas regiões de Osh. As batalhas armadas aconteceram durante toda a noite.
"Precisamos da interferência de forças armadas externas para acalmar a situação", disse o líder do governo interino, Roza Otunbayeva. "Apelamos à Rússia por ajuda e eu já assinei uma carta para o presidente Dmitry Medvedev".
O Quirguistão, nação ex-soviética com 5,3 milhões de habitantes, declarou estado de emergência em Osh e vários distritos rurais na sexta-feira, depois que grupos étnicos rivais iniciaram conflitos com barras de ferro e bombas de gasolina.
O premiê russo, Vladimir Putin, e Otunbayeva discutiram a situação por telefone neste sábado, segundo a imprensa oficial russa.
Um correspondente da Reuters informou que as batalhas seguiram durante toda a noite em um bairro do Usbequistão. O fornecimento de gasolina foi interrompido em Osh e alguns bairros estão sem eletricidade.

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