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As irmãs gêmeas que foram atacadas por uma raposa no leste de Londres devem ficar com cicatrizes permanentes, de acordo com o cirurgião plástico que as operou. 

Apesar disso, os pais, Pauline e Nick Koupparis, afirmaram à BBC que Lola e Isabella se recuperam bem do ataque no dia 5 de junho. 

No entanto, Isabella deve voltar à mesa de operações por causa dos ferimentos no braço. Pauline Koupparis afirmou que inicialmente eles temiam que Lola fosse perder o olho, já que foi mordida no rosto. 

Em um documentário para o canal britânico da BBC, o casal contou que quando entrou no quarto das crianças, a raposa continuava lá, e os bebês estão encharcados de sangue. 

"Eu meio que parti para cima dela, e ela nem se mexeu. E fiquei gritando, as crianças chorando e o Nick também partiu para cima dela algumas vezes, mas a raposa se movimentava muito devagar", afirmou Pauline. 

O ataque aconteceu quando o casal assistia televisão com o filho de 4 anos no andar debaixo. 
"Eu podia sentir o sangue empapando a roupinha dela (Isabella) e joguei tudo que me caiu nas mãos na raposa, que então fugiu escada abaixo." 

O cirurgião plástico Raj Ragoowansi afirmou que as mordidas de Isabella são as mais graves que já viu em toda sua carreira repleta de casos de pessoas atacadas por cães. 

Ele afirmou que a menina vai precisar de novas operações até a adolescência. 

Ambas já se recuperam em casa, depois de terem passado dias na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital para crianças de Great Ormond Street, em Londres. 

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