COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um suposto atentado separatista contra um trem que levava mais de 700 passageiros no distrito de Kokrajhar, no Estado indiano de Assam, matou ao menos um menino de seis anos e deixou cerca de 13 feridos nesta quinta-feira. A agência Associated Press cita autoridades locais afirmando que o número de mortos já chega a cinco.

De acordo com o jornal "The Times of India" supostos militantes explodiram os trilhos da linha que liga o Estado à Calcutá, capital da Bengala Ocidental, levando seis vagões da composição Garibrath Express a descarrilar.
Reuters
Seis vagões de um trem rumo à Calcutá descarrilaram após explosão nos trilhos da ferrovia
Seis vagões de um trem rumo à Calcutá descarrilaram após explosão nos trilhos da ferrovia
O jornal indiano diz que ainda na noite de quarta-feira os militantes teriam explodido trilhos em mais dois locais em Assam, o que deixou o sistema ferroviário do Estado numa situação caótica.

O porta-voz das ferrovias indianas S. Hajog informou que o trem circulavam em baixa velocidade após cruzar uma ponte, o que evitou que o desastre fosse maior.

Em outro suposto ataque separatista, rebeldes atacaram um vilarejo no Estado indiano de Chhattisgarh, matando ao menos dois civis, informou o oficial de polícia Girdhari Naik.

Também na quarta-feira à noite um suposto grupo ligado aos Maoístas explodiu uma estação ferroviária no Estado de Jharkhand, sem causar mortes.

Apesar de não ter havido confirmação ou reivindicação de autoria em nenhum dos ataques, o governo acredita que todos estejam ligados a grupos maoístas que querem a independência em diversas partes do país.

Reuters
Ao menos um menino morreu e 13 ficaram feridos após suposto atentado contra trem na Índia
Ao menos um menino morreu e 13 ficaram feridos após suposto atentado contra trem na Índia
Estes rebeldes vêm lutando há décadas em diversos Estados, convocando greves gerais, realizando atentados terroristas e buscando desestabilizar os governos regionais.

No início da semana a polícia indiana matou dois dos principais líderes do grupo, o que teria motivado a onda de violência nesta madrugada, informaram fontes do governo.

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