Agora é a Rússia que quer detonar asteroides com bombas nucleares





Foi há poucos dias que uma equipe de cientistas da NASA e da Administração Nacional de Segurança Nuclear falou sobre o potencial de usar armas nucleares para desviar um asteroide que venha em direção à Terra, e agora os pesquisadores russos estão cantando uma música muito semelhante. Em um novo estudo publicado no Journal of Experimental and Theoretical Physics, um grande grupo de pesquisadores russos revelara seus modelos simulados de como um evento como esse pode se desdobrar, e também a quantidade de energia que seria necessária para salvar a Terra de um asteroide do tipo Armagedom.

A simulação usou um fragmento de asteroide de pequena escala e um laser para tentar avaliar a força que uma bomba teria que liberar em uma rocha espacial perigosa, enquanto ela voa em direção à Terra. Os dados coletados foram ampliados e os cientistas acreditam que chegaram a uma conclusão.

Os cientistas explicaram:

Para mini-maquetes de 4-10 mm de tamanho, diferenciando em formato e condições de impacto, fizemos uma estimativa experimental do limiar de energia para a destruição inegável de uma maquete, e investigamos os parâmetros da sua fragmentação com uma energia de laser para até 500 J. A liberação de energia da explosão nuclear é simulada por uma liberação de energia de pulso de laser em uma pequena região da superfície da maquete, ou seja, os impactos instantânea e pontuais são realizados em ambos os casos.

Quando aplicaram seu modelo a um asteroide de 200 metros de largura, obtiveram um valor de mais de três megatons. Um único megaton é equivalente à potência explosiva gerada por 1 milhão de toneladas de TNT. Como observa o Gizmodo, isso significa até 200 vezes mais poder explosivo do que a bomba nuclear lançada em Hiroshima durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, a maior arma termonuclear já testada, a bomba Tsar desenvolvido pelo então URSS, entregou 50 megatons de força, de modo que uma ogiva destruidora de asteroides de três megatons certamente está dentro do reino da possibilidade.

O conceito de nave espacial HAMMER, da NASA, foi idealizado como uma ferramenta de dupla finalidade, que poderia desviar um asteroide, colidindo com ele e desviando-o do curso, ou entregando uma carga nuclear. A opção nuclear é considerada um último esforço no caso de um enorme asteroide aparecer virtualmente do nada. Nem o conceito do HAMMER, nem os testes da Rússia nos colocam à porta de um sistema de defesa de asteroides nucleares ainda, mas ambos são passos que estão sendo dados nesta direção.


o Cabaré com ovnihoje.com

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