Justiça


A palavra justiça, como é ainda usada no direito, assemelha-se mais ao conceito do filósofo Platão do que ao sentido em que é empregada na especulação política. Algumas vezes chegamos a associar esta palavra com igualdade e enquanto para Platão não tem tal significado. ‘Justiça' é quase sinônimo de lei.

O pensador Aristóteles afirma que a justiça é a disposição da alma graças á qual ela se dispõe a fazer o que é justo, a agir justamente.

O termo existe e temos aí algumas definições destes grandes pensadores. Nunca sentimos falta desta concepção de palavra quanto aos dia de hoje. Podemos começar a investigar o que se encontra em nossa cidade. A preguiça mansa por parte de alguns políticos locais e o próprio descaso com a população. E dizem que estas pessoas são inteligentes por fazerem tal coisa.... Isso nunca será justiça, pelo contrário. Quando estes espíritos definiram ou investigaram definir este termo, certamente esta é uma boa opinião ou definição a respeito desta palavra.

Vejo em alguns casos de pessoas que chegam a afirmar que pessoas que cometem tais delitos ou inclinações para com uma lei moral, são pessoas inteligentes. Ora, mas quando definimos a palavra justiça, e a própria se encontra em nossas leis para tentar organizar uma sociedade, parece que quando um espírito afirma que cometer injustiça é o mesmo que ser inteligente, afirma que corromper, matar e ludibriar são em si coisas simples e demonstra sinal de esperteza. Pelo contrário o que este individuo comete é algo que visa sempre o particular, o interesse dele para determinada coisa. Tomemos com um belo exemplo: uma grupo de legisladores onde supondo que de onze deles, dez estão do lado de tal governo que não segue as leis morais, seja de uma constituição ou de um código penal e fazem de conta que nada está acontecendo de errado em sua cidade e que é dever destes superiores, enquanto legisladores, fiscalizar tal governo. O individuo pode afirmar: mas se este homem comete tais injustiças e mesmo assim pode ainda estar por dentro da lei, nos papéis ele para a justiça não é um homem sem crimes ou virtuoso?

A resposta é não! E mesmo que ele esteja limpo para uma sociedade, ele certamente não enganou a grande palavra JUSTIÇA. Sabemos o país onde vivemos. Com absoluta certeza o próprio governo e os demais legisladores já compraram do menor até o maior dentro dos anais de nossa ‘lei’ e mesmo assim ainda não pode enganar a própria definição da justiça.


Aristóteles Lavoisier é estudante de Filosofia da UFPB

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