Inaugurado em 03 de julho de 2008 como a mais bela obra arquitetônica de João Pessoa, o prédio da Estação Ciência que leva a assinatura do arquiteto Oscar Niemayer e abriga nos seus cinco blocos torre, anfiteatro, serviços e estacionamento já apresenta os primeiros sinais de desgastes passível de interdição por órgãos fiscalizadores da construção civil paraibana.
Erguida em 8,5 mil hectares e considerada pelo prefeito Ricardo Coutinho um marco do investimento público da Paraíba nos últimos trintas anos e que consumiu quase 35 milhões de reais – superior em mais de três vezes do valor estimado no projeto inicial, que previa custo de R$ 12 milhões, apresenta hoje problemas estruturais como rachaduras, infiltrações e desgastes em sua estrutura de concreto, inconcebíveis para uma obra entregue há oito meses.

Na época, políticos de oposição ao prefeito Ricardo Coutinho consideraram um absurdo os gastos na construção do prédio Estação Ciência.

Matéria publicada na página da prefeitura no dia 20/12/2005 apontando custo de 12 milhões de reais na construção da Estação Ciência. Na época o Secretário Municipal do Planejamento e atual vice-prefeito Luciano Agra, que acompanhou toda a execução do projeto, disse que a obra deveria custar, em média, R$ 12 milhões. "Vale salientar que a estação é mais barata do que outros projetos de Niemeyer, levando em conta seu impacto urbanístico, dentro de uma cidade. O Museu de Arte Moderna de Curitiba, por exemplo, custou R$ 40 milhões", lembrou Agra.

A tabela acima deixa claro: o custo do metro quadrado construído em João Pessoa é quase seis vezes maior que em Natal e quase três vezes que a obra de Recife. Não se pode questionar o fato do arquiteto Oscar Niemeyer ter feito o projeto de graça (só foi cobrado os serviços de cálculos do escritório), em Natal,. não há quem explique diferenças tão grande no preço das obras.
O projeto da Estação Cabo Branco foi imposto à sociedade sem debates - para se ter uma ideia, em Natal, foram realizados três meses de audiências públicas. O prefeito Ricardo Coutinho tem agora que explicar o preço da obra.

Um estudo realizado pelo professor Paulo Roberto de Oliveira Rosa, do departamento de Geociências da UFPB, constatou recentemente que a barreira do Cabo Branco não tem estrutura para suportar uma obra do porte da Estação Ciência. O estudo com teor de laudo de perícia também detecta uma forte agressão ao meio ambiente por parte da construção desse empreendimento.Erguida em 8,5 mil hectares e considerada pelo prefeito Ricardo Coutinho um marco do investimento público da Paraíba nos últimos trintas anos e que consumiu quase 35 milhões de reais – superior em mais de três vezes do valor estimado no projeto inicial, que previa custo de R$ 12 milhões, apresenta hoje problemas estruturais como rachaduras, infiltrações e desgastes em sua estrutura de concreto, inconcebíveis para uma obra entregue há oito meses.

Na época, políticos de oposição ao prefeito Ricardo Coutinho consideraram um absurdo os gastos na construção do prédio Estação Ciência.
INVESTIMENTOS

Matéria publicada na página da prefeitura no dia 20/12/2005 apontando custo de 12 milhões de reais na construção da Estação Ciência. Na época o Secretário Municipal do Planejamento e atual vice-prefeito Luciano Agra, que acompanhou toda a execução do projeto, disse que a obra deveria custar, em média, R$ 12 milhões. "Vale salientar que a estação é mais barata do que outros projetos de Niemeyer, levando em conta seu impacto urbanístico, dentro de uma cidade. O Museu de Arte Moderna de Curitiba, por exemplo, custou R$ 40 milhões", lembrou Agra.
VALOR DA OBRA - DE ACORDO COM PLACA NO LOCAL

O projeto da Estação Cabo Branco foi imposto à sociedade sem debates - para se ter uma ideia, em Natal, foram realizados três meses de audiências públicas. O prefeito Ricardo Coutinho tem agora que explicar o preço da obra.
ESTUDO DIZ QUE BARREIRA NÃO SUSTENTA ESTAÇÃO

Por meio de dados coletados a partir de observação com rigor sistemático, o Paulo Roberto concluiu que a paisagem teve seu sistema completamente alterado. “Quando se mexe com o sistema natural não se sabe o que irá acontecer no futuro, ainda mais quando sistema é sensível e os elos mais frágeis da cadeia irão se romper quando a tensão for aumentada”, explica o professor em determinado trecho do documento.
O estudo também diz que o corpo técnico que está implementando a obra não observou de forma atenta a paisagem e a legislação que protege o lugar. “Não houve um estudo de impacto ambiental que trouxesse ao público uma discussão em que a sociedade se responsabilizará com a natureza do seu lugar e ser entorno imediato”, constata o estudo.
No entanto, a maior preocupação de Paulo diz respeito a retirada da população vegetal: “A ação mais nociva do empreendimento é inevitavelmente a obstrução da percolação perpendicular da água para os níveis inferiores do solo (...) De agora em diante, com a impermeabilização, o volume de água não mais trará nutrientes naturais; e pela extensão da penetração da água no mar, podemos ver que é uma influência de elevada envergadura”, conclui o professor em seu relatório.

Da redação
Com informações Clilson Junior
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