Lula participou, nesta terça (14), dos festejos de 110 anos de uma fábrica de papel da Klabin, no município paranaense de Telêmaco Borba.
Em discurso, disse que metade da crise financeira que se abateu sobre o Brasil não tem conexão com a realidade. Decorre do “pânico”.
Um medo infundado, que a imprensa brasileira cuida de amplificar. O presidente, aliás, reafirmou que não lê os jornais pela manhã.
“Levanto de manhã e não leio nenhum jornal. Não me peçam pra fazer, porque senão a azia explode”.
Lula declarou que o Brasil legítimo, o país que Nelson Rodrigues chamaria de “escocês”, só aparece na imprensa estrangeira.
Disse que basta levar os jornais brasileiros para a Espanha, para Londres ou para Nova York e compará-los com as publicações locais.
“Uma [imprensa, a estrangeira] está vendendo otimismo sobre o nosso país. E a outra [a brasileira] está vendendo pessimismo sobre o nosso país”.
Para infelicidade de Lula, embora seja “o político mais popular do mundo”, o país que lhe coube presidir é o Brasil. Mas, para júbilo de Sua Excelência, está acabando.
Falta um ano e oito meses.
blog do josias
0 comentários:
Postar um comentário