O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) confirmou que o reconhecimento do Mercado Central de Campina Grande como Patrimônio Cultural do Brasil acarretará em mais investimentos financeiros para a cidade. A informação foi confirmada ao prefeito Veneziano Vital do Rego pelo deputado federal Vital do Rego Filho (PMDB-PB), que tem mantido audiências com diretores e técnicos do IPHAN em Brasília e recebeu comunicado oficial do órgão tratando do processo. Vital disse ao prefeito que o ato de reconhecimento vai proporcionar a transferência direta de recursos para a preservação de bens históricos e culturais. O deputado intermediou uma visita recente de uma equipe do Instituto do IPHAN a Campina Grande, quando os técnicos estiveram no Mercado Central, analisando a estrutura e verificando ruas e prédios considerados de relevância histórica e cultural.
“Nós estamos fazendo gestões junto ao IPHAN porque entendemos a importância histórica e cultural da nossa querida Feira Central, um relevante entreposto comercial e cultural da cidade e região, que precisa ser preservado”, disse Vital. Ao visitar o mercado, acompanhada do Secretário de Desenvolvimento Econômico Alex Azevedo, a equipe do IPHAN recebeu informações sobre a história e a importância turística e econômica da Feira Central para o município, além da própria aspiração da comunidade campinense pelo reconhecimento nacional do mais tradicional mercado público do país.
Vital manteve contato com Ana Cláudia Lima e Alves, Gerente de Registro do Departamento de Patrimônio Imaterial - DPI/IPHAN, que informou sobre o andamento do processo de reconhecimento, o que sigfnifica, “além de uma questão de justiça histórica e cultural com Campina, mais verbas para investimentos na feira e aprimoramento deste verdadeiro patrimônio de nossa gente”.
IMPORTANTE INICIATIVA - Em documento, Ana Cláudia informou a Vital que o ato da PMCG em reconhecer a feira como Patrimônio Histórico e Cultural do Brasil é “uma importante iniciativa a favor da preservação e valorização do nosso patrimônio cultural”. Segundo a Câmara do Patrimônio Imaterial, entende-se por bem cultural de natureza imaterial “as criações culturais de caráter dinâmico e processual, fundadas na tradição e manifestadas por indivíduos ou grupos de indivíduos como expressão de sua identidade cultural e social”.
O documento caracteriza tradição como “práticas produtivas, rituais e simbólicas que são constantemente reiteradas, transformadas e atualizadas, mantendo, para o grupo, um vínculo do presente com o seu passado”. Para o IPHAN, a instituição do Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, além de contribuir para a continuidade dessas manifestações, abre novas e mais amplas possibilidades de reconhecimento da contribuição dos diversos grupos formadores da sociedade brasileira.
Ainda de acordo com Alex Azevedo, novas visitas de técnicos do IPHAN acontecerão em breve e a expectativa é da aprovação deste projeto de reconhecimento. Ele garantiu que os representantes do instituto ficaram impressionados com a riqueza comercial e cultural da feira central de Campina Grande. “Com o reconhecimento, terremos uma maior divulgação deste verdadeiro patrimônio do povo e da história de Campina, sem se falar no montante de investimentos que o município poderá carrear com este tipo de consagração”.
(da Codecom/PMCG)
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