
O presidente da Câmara de Santa Rita, Ednaldo do Edelícia, está ameaçado de enfrentar uma CPI. Vereadores tem suspeitado de gastos do presidente da Câmara, registrados no Sistema de Acompanhamento da Gestão do Tribunal de Contas do Estado.
Num deles, Edelícia informa que pagou R$ 11 mil por uma fotografia dos vereadores de Santa Rita, na posse no início do ano. Para o vereador Olavo de Baleia, há algo que tem saído acima do normal.
Ele cita, por exemplo, o gasto de R$ 25 mil para pintura e fiação da Câmara. “No máximo, o orçamento desse trabalho seria de R$ 6 mil. Alguma coisa está acontecendo e nós temos que descobrir”, declarou Olavo de Baleia.
Ele pretende reunir um grupo de vereadores ainda esta semana para discutir a possibilidade de abertura da CPI a fim de que os gastos da Câmara possam ser investigados.
Num deles, Edelícia informa que pagou R$ 11 mil por uma fotografia dos vereadores de Santa Rita, na posse no início do ano. Para o vereador Olavo de Baleia, há algo que tem saído acima do normal.
Ele cita, por exemplo, o gasto de R$ 25 mil para pintura e fiação da Câmara. “No máximo, o orçamento desse trabalho seria de R$ 6 mil. Alguma coisa está acontecendo e nós temos que descobrir”, declarou Olavo de Baleia.
Ele pretende reunir um grupo de vereadores ainda esta semana para discutir a possibilidade de abertura da CPI a fim de que os gastos da Câmara possam ser investigados.
Fabiano P.Silva
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?
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