
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou ontem (20), no estado do Rio Grande do Norte, o comportamento dos políticos de oposição ao governo. "A oposição, quando não tem argumento para fazer oposição, é pior do que doença que não tem cura. Fica inventando", disse o presidente.
Lula citou um antigo ditado árabe para comparar sua atitude diante dos ataques da oposição. "Enquanto os cães ladram, a caravana passa. E eu tenho de governar este país."
Ele criticou os Estados governados pelas mesmas famílias por "décadas e décadas" e citou como exemplo Rio Grande do Norte, Pernambuco e a Paraíba, mas poupou o Maranhão, dominado pela família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB).
"As mesmas famílias governam há décadas e décadas e décadas", afirmou. "Tem cidade no Nordeste que as famílias até brigam entre si, ou seja o Silva 1 contra o Silva 2 que participam de partidos diferentes e se ofendem e a família continua mandando."
Ao pregar que não se deve fazer prejulgamentos, pediu responsabilidade. E não excluiu os políticos. "Nós políticos também, no microfone, em campanha, a gente achincalha, acusa, sem prova, pelo que ouviu falar", observou. "Isso rebaixa o nível da política, enoja e muita gente então se afasta." Argumentou ainda que não existe o "político dos sonhos".
Lula nega crise no PT e faz elogios a Marina Silva
"Não vejo crise no PT", avaliou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O PT continua forte, com muitas possibilidades". Lula não lamentou nem criticou a saída da senadora Marina Silva (AC), que deve ir para o PV para se candidatar à presidência da República. O presidente disse que "se ela quis fazer uma opção e não me procurou para conversar, ela estava com a sua opção feita".
"Se a pessoa quer sair do partido, não está confortável, é um direito da pessoa". Lula garantiu que ela foi sua ministra "até quando quis" e que sua relação pessoal é superior à relação partidária. "Continuo gostando dela, continuo achando que ela é um quadro extraordinário", disse. "Espero que ela tenha sorte e que tudo que ela planeja dê certo". Quanto ao anúncio de saída do senador Flávio Arns (PT-PR) do partido, afirmou que "o companheiro tem valor, mas sempre foi muito encrencado com o PT".
Indagado sobre o perfil do seu candidato à presidência, Lula não citou o nome da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, mas não deixou dúvidas. Quer uma mulher e o continuísmo do seu governo. "Gostaria que fosse eleito presidente do Brasil alguém que tivesse o conhecimento do que hoje nós temos nesse País e tivesse o compromisso de executar as coisas que já estão programadas para esse País." Segundo ele, "não tem nada pior do que entrar alguém, parar as coisas, e começar do zero". "O perfil é este: uma pessoa honesta e de caráter e, no meu caso, que valorizo a participação das mulheres na política, meu candidato será uma mulher."
Da Redação
Lula citou um antigo ditado árabe para comparar sua atitude diante dos ataques da oposição. "Enquanto os cães ladram, a caravana passa. E eu tenho de governar este país."
Ele criticou os Estados governados pelas mesmas famílias por "décadas e décadas" e citou como exemplo Rio Grande do Norte, Pernambuco e a Paraíba, mas poupou o Maranhão, dominado pela família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB).
"As mesmas famílias governam há décadas e décadas e décadas", afirmou. "Tem cidade no Nordeste que as famílias até brigam entre si, ou seja o Silva 1 contra o Silva 2 que participam de partidos diferentes e se ofendem e a família continua mandando."
Ao pregar que não se deve fazer prejulgamentos, pediu responsabilidade. E não excluiu os políticos. "Nós políticos também, no microfone, em campanha, a gente achincalha, acusa, sem prova, pelo que ouviu falar", observou. "Isso rebaixa o nível da política, enoja e muita gente então se afasta." Argumentou ainda que não existe o "político dos sonhos".
Lula nega crise no PT e faz elogios a Marina Silva
"Não vejo crise no PT", avaliou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O PT continua forte, com muitas possibilidades". Lula não lamentou nem criticou a saída da senadora Marina Silva (AC), que deve ir para o PV para se candidatar à presidência da República. O presidente disse que "se ela quis fazer uma opção e não me procurou para conversar, ela estava com a sua opção feita".
"Se a pessoa quer sair do partido, não está confortável, é um direito da pessoa". Lula garantiu que ela foi sua ministra "até quando quis" e que sua relação pessoal é superior à relação partidária. "Continuo gostando dela, continuo achando que ela é um quadro extraordinário", disse. "Espero que ela tenha sorte e que tudo que ela planeja dê certo". Quanto ao anúncio de saída do senador Flávio Arns (PT-PR) do partido, afirmou que "o companheiro tem valor, mas sempre foi muito encrencado com o PT".
Indagado sobre o perfil do seu candidato à presidência, Lula não citou o nome da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, mas não deixou dúvidas. Quer uma mulher e o continuísmo do seu governo. "Gostaria que fosse eleito presidente do Brasil alguém que tivesse o conhecimento do que hoje nós temos nesse País e tivesse o compromisso de executar as coisas que já estão programadas para esse País." Segundo ele, "não tem nada pior do que entrar alguém, parar as coisas, e começar do zero". "O perfil é este: uma pessoa honesta e de caráter e, no meu caso, que valorizo a participação das mulheres na política, meu candidato será uma mulher."
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