
Depois da exoneração dos cerca de 120 Agentes de Saúde e Agentes de Combate À Endemias, agora são os médicos da Rede Municipal de Saúde que poderão pedir demissão coletiva. No Hospital Padre Alfredo Barbosa, único hospital a que os cabedelenses dispõem, o atendimento vem sendo oferecido apenas em caso de urgência ou emergência há quase dois meses.
"Apenas os pacientes em estado de urgência ou em estado grave estavam sendo atendidos”, informava uma funcionária na recepção. “É um absurdo, pelo amor de Deus, onde estão as autoridades de Cabedelo?” Bradava em tom de revolta uma paciente. “Estamos jogados aqui nessa cidade sem prefeito, sem vereadores e sem Lei”, reforçou um senhor de 58 anos que recorreu a o hospital acometido de uma virose.
De acordo com duas médicas que com medo de represálias não quiseram ser identificadas, a categoria não teve outra alternativa, já que desde o mês de abril tentam negociar com o prefeito mas este sequer se reúne com os médicos para conversar. “Nos reunimos com o Conselho Regional de Medicina e o Sindicato dos Médicos e fomos orientados a realizar greve”, explicou a médica. Segundo ela, os pacientes que chegam ao hospital, são atendidos pelos profissionais que depois de uma triagem, são atendidos apenas os considerados em estado de emergência ou urgência. Os médicos estão reivindicando melhoria salarial e melhores condições de trabalho. De acordo com um profissional, o salário dos médicos por um plantão de 12 horas não passa de R$ 300,00.
“Os casos de urgência, trauma, pacientes que necessitem de UTI, são todos transferidos para João Pessoa, porque o hospital não tem condições de atendê-los, além da falta de leitos, a maternidade funciona com ressalvas, não temos UTI para adulto e por aí vai. O hospital Padre Alfredo Barbosa é um Posto de Saúde transformado em hospital. O município precisa crescer, ele está emperrado. A saúde precisa melhorar para as pessoas desta cidade”, desabafou a médica.
Sem avanços, a classe médica irá realizar uma paralisação geral no dia 9 de setembro, quando irão acampar de frente ao Hospital Padre Alfredo, onde passarão o dia inteiro em forma de manifestação.
Já no dia 16 de setembro, haverá uma nova assembléia da categoria, onde irá ser tomado um indicativo e, segundo alguns médicos ouvidos pela reportagem, também será levado À discussão a possibilidade da categoria pedir demissão coletiva.
Novo capítulo da novela dos Agentes de Saúde
Já os Agentes de Saúde e de Endemias, voltaram a se reunir com sindicato e advogados no final da tarde desta quinta-feira. O objetivo, de acordo com o sindicato, foi reforçar aos profissionais, as conseqüências que acarretará para cada um que assine o contrato de trabalho proposto pelo prefeito.
“O prefeito não tem respaldo legal para sugerir que os Agentes de Saúde assinem um contrato. A única forma de vínculo só poderá ser feito através de Carteira Assinada”, explicou um dos advogados do Sindicato.
“Já enviamos um alerta por escrito ao prefeito, informando-o que, caso ele continue utilizando carro de som para chamar os profissionais a assinarem contrato, como até então vinha sendo feito, nós iremos entrar com uma Ação de Improbidade Administrativa contra ele”, concluiu.
O Soltando O Verbo deixa todos os nossos canais à disposição do Secretário de Saúde do Município ou do próprio prefeito José Régis, já que todas as nossas tentativas de contato com os mesmos, foram frustradas. O site ainda se coloca à inteira disposição da prefeitura para qualquer informe, esclarecimento ou resposta aos servidores e, principalmente, à sociedade.
da redação com Soltando O Verbo
"Apenas os pacientes em estado de urgência ou em estado grave estavam sendo atendidos”, informava uma funcionária na recepção. “É um absurdo, pelo amor de Deus, onde estão as autoridades de Cabedelo?” Bradava em tom de revolta uma paciente. “Estamos jogados aqui nessa cidade sem prefeito, sem vereadores e sem Lei”, reforçou um senhor de 58 anos que recorreu a o hospital acometido de uma virose.
De acordo com duas médicas que com medo de represálias não quiseram ser identificadas, a categoria não teve outra alternativa, já que desde o mês de abril tentam negociar com o prefeito mas este sequer se reúne com os médicos para conversar. “Nos reunimos com o Conselho Regional de Medicina e o Sindicato dos Médicos e fomos orientados a realizar greve”, explicou a médica. Segundo ela, os pacientes que chegam ao hospital, são atendidos pelos profissionais que depois de uma triagem, são atendidos apenas os considerados em estado de emergência ou urgência. Os médicos estão reivindicando melhoria salarial e melhores condições de trabalho. De acordo com um profissional, o salário dos médicos por um plantão de 12 horas não passa de R$ 300,00.
“Os casos de urgência, trauma, pacientes que necessitem de UTI, são todos transferidos para João Pessoa, porque o hospital não tem condições de atendê-los, além da falta de leitos, a maternidade funciona com ressalvas, não temos UTI para adulto e por aí vai. O hospital Padre Alfredo Barbosa é um Posto de Saúde transformado em hospital. O município precisa crescer, ele está emperrado. A saúde precisa melhorar para as pessoas desta cidade”, desabafou a médica.
Sem avanços, a classe médica irá realizar uma paralisação geral no dia 9 de setembro, quando irão acampar de frente ao Hospital Padre Alfredo, onde passarão o dia inteiro em forma de manifestação.
Já no dia 16 de setembro, haverá uma nova assembléia da categoria, onde irá ser tomado um indicativo e, segundo alguns médicos ouvidos pela reportagem, também será levado À discussão a possibilidade da categoria pedir demissão coletiva.
Novo capítulo da novela dos Agentes de Saúde
Já os Agentes de Saúde e de Endemias, voltaram a se reunir com sindicato e advogados no final da tarde desta quinta-feira. O objetivo, de acordo com o sindicato, foi reforçar aos profissionais, as conseqüências que acarretará para cada um que assine o contrato de trabalho proposto pelo prefeito.
“O prefeito não tem respaldo legal para sugerir que os Agentes de Saúde assinem um contrato. A única forma de vínculo só poderá ser feito através de Carteira Assinada”, explicou um dos advogados do Sindicato.
“Já enviamos um alerta por escrito ao prefeito, informando-o que, caso ele continue utilizando carro de som para chamar os profissionais a assinarem contrato, como até então vinha sendo feito, nós iremos entrar com uma Ação de Improbidade Administrativa contra ele”, concluiu.
O Soltando O Verbo deixa todos os nossos canais à disposição do Secretário de Saúde do Município ou do próprio prefeito José Régis, já que todas as nossas tentativas de contato com os mesmos, foram frustradas. O site ainda se coloca à inteira disposição da prefeitura para qualquer informe, esclarecimento ou resposta aos servidores e, principalmente, à sociedade.
da redação com Soltando O Verbo
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