Aos pouquinhos, o Senado vai migrando do drama para a comédia, do grave para o burlesco.
Em menos de 24 horas, virou piada o metafórico cartão vermelho que Eduardo Suplicy apresentou a José Sarney.
Os chistes começaram pela manhã, na Comissão de Justiça (assista lá no alto), integrada por Suplicy.
A maciez era tanta que, na presidência, Demóstenes Torres disse que a coisa acabaria no “cartão cor-de-rosa”.
Depois, no plenário do Senado, o tucanato fez cara feia para Sarney, que, em entrevista, acusara o PSDB de açular a crise.
Lero vai, lero vem, Sarney fez graça: “O meu cartão é branco, cartão da paz” (assista no rodapé).
Mais tarde, Suplicy voltou à tribuna, dessa vez, para discorrer sobre a história do Senado. Antes, fez menção ao cartão branco de Sarney.
“A paz é o desejo de todos. É, inclusive, o mote da campanha da fraternidade da Igreja Católica neste ano –a paz como fruto da justiça...”
“...Para alcançar a justiça, precisamos buscar a verdade. E só chegaremos à verdade esmiuçando todas as acusações”.
A isso foi reduzido o Senado: quem cobra a investigação de malfeitos é reduzido à condição de piada.
blog do josias
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