
Os dois policiais militares que estão recolhidos acusados de estuprar uma jovem na madruga de ontem (27) foram submetidos a exames no Departamento de Medicina Legal de João Pessoa(DML).
Identificados pela reportagem do portal PB Agora como Sargento Gomes e Cabo Inácio, lotados na 4ª Companhia de Polícia, ambos os policiais estavam de serviço na guarnição 1024, das 19h00m do dia 26 às 07h00m do dia 27.
Em depoimento prestado na Delegacia da Mulher, no final da manhã de ontem (27), a flanelinha C.C.J.S, de 20 anos, contou com riqueza de detalhes todos os momentos de horror a que foi submetida pelos policiais durante a madrugada, quando foi seviciada .
Segundo a jovem, a guarnição a abordou na orla de Cabo Branco, próximo ao Restaurante Fellini, acusando-a de ter roubado um aparelho celular. Ela diz ter negado veementemente, mas os policiais forçaram-na a entrar na viatura e a levaram até o posto de gasolina, onde ela propôs comprar um cartão pré-pago para, com a aquisição dos créditos, provar que o telefone lhe pertencia.
Após mandarem a jovem entrar na viatura, os policiais seguiram, segundo ela, para uma casa no bairro do Altiplano. Lá chegando, foram recepcionados por um homem. Na oportunidade, os PMs entregaram ao anfitrião comida para quatro cachorros da residência. Dirigindo-se a ela, os homens lhe disseram que gostariam de ser "compensados" por todo o transtorno da noite.
No depoimento à delegada, C.C.J.S disse que eles não a teriam forçado a fazer sexo, mas que ela se submeteu aos policiais por medo. Foi levada para um dos quartos, a jovem diz ter sido violentada por dois dos PMs. Ela informou que eles praticaram sexo oral e anal, tendo sido também bolinada violentamente. Ao fim de quase duas horas de sevícia, a jovem foi perguntada se queria tomar banho, recusando a oferta. Ela diz ter sido deixada no mesmo local onde foi abordada.
Segundo a vítima, os policiais teriam retirado a idenfificação de velcro de seus fardamentos durante todo o tempo. A jovem apresentou, com detalhes também, uma descrição dos acusados e, segundo a delegada, corresponde aos homens que prestaram serviço na Policia Militar na madrugada desta quinta-feira.
A delegada Ana Karine informou que o resultado dos exames feitos no DML sai no prazo de 5 a 10 dias, mas decidiu encaminhar a calcinha usada pela vítima para exames no órgão público.
Thiago Moraes
PBagora
Identificados pela reportagem do portal PB Agora como Sargento Gomes e Cabo Inácio, lotados na 4ª Companhia de Polícia, ambos os policiais estavam de serviço na guarnição 1024, das 19h00m do dia 26 às 07h00m do dia 27.
Em depoimento prestado na Delegacia da Mulher, no final da manhã de ontem (27), a flanelinha C.C.J.S, de 20 anos, contou com riqueza de detalhes todos os momentos de horror a que foi submetida pelos policiais durante a madrugada, quando foi seviciada .
Segundo a jovem, a guarnição a abordou na orla de Cabo Branco, próximo ao Restaurante Fellini, acusando-a de ter roubado um aparelho celular. Ela diz ter negado veementemente, mas os policiais forçaram-na a entrar na viatura e a levaram até o posto de gasolina, onde ela propôs comprar um cartão pré-pago para, com a aquisição dos créditos, provar que o telefone lhe pertencia.
Após mandarem a jovem entrar na viatura, os policiais seguiram, segundo ela, para uma casa no bairro do Altiplano. Lá chegando, foram recepcionados por um homem. Na oportunidade, os PMs entregaram ao anfitrião comida para quatro cachorros da residência. Dirigindo-se a ela, os homens lhe disseram que gostariam de ser "compensados" por todo o transtorno da noite.
No depoimento à delegada, C.C.J.S disse que eles não a teriam forçado a fazer sexo, mas que ela se submeteu aos policiais por medo. Foi levada para um dos quartos, a jovem diz ter sido violentada por dois dos PMs. Ela informou que eles praticaram sexo oral e anal, tendo sido também bolinada violentamente. Ao fim de quase duas horas de sevícia, a jovem foi perguntada se queria tomar banho, recusando a oferta. Ela diz ter sido deixada no mesmo local onde foi abordada.
Segundo a vítima, os policiais teriam retirado a idenfificação de velcro de seus fardamentos durante todo o tempo. A jovem apresentou, com detalhes também, uma descrição dos acusados e, segundo a delegada, corresponde aos homens que prestaram serviço na Policia Militar na madrugada desta quinta-feira.
A delegada Ana Karine informou que o resultado dos exames feitos no DML sai no prazo de 5 a 10 dias, mas decidiu encaminhar a calcinha usada pela vítima para exames no órgão público.
Thiago Moraes
PBagora
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