Gripe suína infectou 10% da população de NY durante surto, estimam autoridades


da Folha Online
 
As autoridades de saúde dos Estados Unidos estimam que 10% da população da cidade de Nova York, que tem 8 milhões de habitantes, foram infectados pela gripe suína --A H1N1-- durante o surto da doença, que durou de abril a junho nos Estados Unidos, disseram fontes do Departamento de Saúde da cidade, adiantando dados de um relatório que será divulgado amanhã. 
Parte do conteúdo do relatório também foi antecipada pelo diretor do Centro de Controle e a Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, Thomas R. Frieden, que foi secretário de saúde da cidade de Nova York até junho. 
Em uma entrevista ao canal público de televisão C-Span, Frieden afirmou que aproximadamente 800 mil pessoas contraíram o novo tipo de vírus influenza A H1N1 em Nova York durante o período.
"Isso é muita gente", disse Frieden, ressaltando que, somente nos EUA, foram encontradas 20 variantes do vírus responsável pela suína, que causou 7.983 hospitalizações e 522 mortes no país, segundo os dados do CDC. 
No Brasil, o Ministério da Saúde registrou 557 mortes até o dia 22 de agosto. 
Sintomas
 
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal. 
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus, e examinada em laboratório. 
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC.
Com Efe e Reuters

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