O “encontrão” não pode ser “encontrinho”

Cássio: desafio de causar forte impressão com encontro da próxima segunda


Cássio: desafio de causar forte impressão com encontro da próxima segunda

Do ponto de vista de marketing, denominar de “encontrão” a reunião das lideranças de partidos da oposição na Paraíba na próxima segunda-feira foi uma jogada acertada. Dá conotação de uma coisa apoteótica, com consistência.
 
Do marketing à prática, no entanto, não poderá haver distância. Na segunda-feira, o ex-governador Cássio e companheiros não poderão permitir que se registre um evento de pouca representatividade.
 
Tarefa nem tão fácil. Ora, é sabido que os presidentes estaduais das principais legendas de oposição (?), melhor dizendo, que não foram eleitas com o governador José Maranhão, não irão ao encontro de segunda. Cícero Lucena, do PSDB, é um deles.
 
Mas tem outros. Armando Abílio, do PTB, Wellington Roberto, do PR, e até Damião Feliciano, que anda escondido, do PDT, não irão.
 
O desafio, portanto, é levar ao auditório do Hotel Tambaú lideranças representativas de todas essas legendas, a revelar, indiretamente, que os respectivos presidentes estão isolados em suas teses.
 
Cícero não vai, mas a maioria da bancada do PSDB na Assembléia e na Câmara Federal tem que ir. Armando não vai, mas genro, prefeitos e deputados do PTB, a exemplo de Dunga Júnior, têm que ir. Damião Feliciano não vai, mas Manoel Ludgério e Jacó Maciel têm que ir.
 
È do volume número de lideranças de cada legenda inserida no processo que o ex-governador Cássio Cunha Lima poderá superar a ausência física dos presidentes das legendas aliadas de outrora.
 
O resto se resolverá em junho. Seja na pressão, seja com jeitinho.
 
O que não pode, como diria o poeta, é o “encontrão” virar “encontrinho”.
 
 
Luís Tôrres

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