As denúncias de pedofilia feitas por 67 alunos do católico Instituto Antonio Provolo para a Educação dos Surdos-Mudos, na cidade italiana de Verona, serão investigadas pela Congregação para a Doutrina da Fé.
O inquérito canônico sobre os crimes, ocorridos há 30 anos e divulgados no início de 2009 por uma associação de familiares, foi anunciado pelo porta-voz da Cúria de Verona, Bruno Fasani.
Segundo ele, a decisão da congregação vaticana responde às recentes disposições do papa Bento 16 de confrontar os padres católicos com o objetivo de acelerar os processos.
A diocese de Verona já tinha confirmado os casos de abuso sexual e começado procedimentos para afastar os responsáveis pelos crimes, incluindo a expulsão dos suspeitos dos crimes mais recentes, ocorridos nos primeiros anos da década de 1990.
O juizado de investigações preliminares de Verona deve se pronunciar até 9 de junho sobre a oposição ao arquivamento do caso --apresentada pela associação de familiares contra o bispo Giuseppe Zenti.
Em um primeiro momento, o bispo havia rejeitado as acusações de pedofilia, atribuindo-lhes um interesse econômico em relação aos bens da congregação Companhia de Maria, responsável pela gestão do Instituto Antonio Provolo.
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