Cientistas dão passo importante para criar pulmão artificial

AFP


Cientistas americanos deram um importante primeiro passo na regeneração do tecido do pulmão a partir de células cultivadas in vitro e implantadas em ratos. A ideia é, um dia, usar um mecanismo parecido em humanos, o que pode ajudar no tratamento de doenças como fibrose cística e enfisema - mas isso pode demorar de 20 a 25 anos, dizem os pesquisadores. 

É difícil regenerar o tecido do pulmão, a não ser em níveis microscópicos. O único modo de fazer essa substituição é por meio de transplantes de pulmão, que são muito suscetíveis a rejeições – o índice de sobrevivência é de 10% a 20% em dez anos. 

Os pesquisadores da Universidade de Yale pegaram pulmões de ratos adultos e extraíram os componentes celulares existentes. Também preservaram a estrutura, uma espécie de "casca", que continha essas células, assim como os componentes básicos de brônquios, vias respiratórias e sistema vascular, que foram utilizadas como base para fazer crescer novas células pulmonares. 

Em laboratório, os cientistas cultivaram células-tronco específicas em um ambiente que imitava algumas condições existentes durante a formação do pulmão, quando o animal ainda está na fase de feto. As células, então, "repovoaram" a estrutura do pulmão. 

Uma vez implantados em ratos, esses novos pulmões funcionaram normalmente de 45 a 120 minutos, fazendo a troca entre oxigênio e gás carbônico, que é a principal função do órgão. 

Mas, após um tempo, coágulos começaram a se formar, sugerindo que algumas das células que recobrem os vasos sanguíneos estavam pegajosas. 

1 comentários:

Anônimo disse...

que pohha é essa ?

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