O presidente venezuelano, Hugo Chávez, pediu nesta quarta-feira aos seus simpatizantes para que fiquem "alertas" diante um eventual ataque nuclear contra o Irã, após a análise feita nesse sentido pelo ex-líder cubano Fidel Castro.
"É necessário que estejamos alertas", disse Chávez após citar que Fidel falou da possibilidade de "uma iminente guerra atômica por causa da irresponsabilidade dos Estados Unidos".
O aviso do governante venezuelano foi feito durante um comício em Caracas para as eleições parlamentares de 26 de setembro.
"Não vamos ficar atentos apenas às eleições e deixar que um acontecimento de grandes proporções nos surpreenda", pediu Chávez.
Segundo o presidente venezuelano, os indícios de que há uma mobilização não estão apenas no Oriente Médio, mas também são visíveis na América Latina e outras partes do mundo.
"Tenho informação de amigos panamenhos, costarriquenhos e de outras partes da América Central de que a ofensiva imperial sobre a América Latina vai continuar", disse.
"Na Costa Rica anunciaram a assinatura de um convênio para receber milhares de marines (fuzileiros navais americanos) e 46 navios de guerra, porta-aviões, submarinos, armas sofisticadas, até 31 de dezembro, com a desculpa de sempre: o narcotráfico", acrescentou Chávez.
Com isso, houve "aumento dos voos de aviões de guerra desde Aruba e Curaçao, onde o império ianque tem bases militares", disse o presidente da Venezuela.
"Ontem enviamos uma nota de protesto à Holanda pela violação de nosso espaço aéreo, temos as provas, porque agora temos capacidade de detecção e de resposta para garantir nossa soberania", afirmou Chávez.
Por fim, Chávez convidou Fidel Castro a visitar a Venezuela e se mostrou feliz com a boa aparência do líder cubano.
"Queria te ver assim, Fidel, falando, orientando. O que falta é o uniforme", disse.
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