Nova classe média quer acesso ao luxo


DE SÃO PAULO

Para a nova classe média, não basta mais a segmentação de categoria "popular". Ela almeja mais, quer brilhar e quer acesso ao luxo, de acordo com reportagem de Claudia Rolli naFolha deste domingo (íntegra disponível para assinanxtes do jornal e do UOL).


São brasileiros que se preocupam com a aparência, que chegam a gastar entre 30% e 60% de sua renda com marcas e produtos considerados luxuosos e que, por meio do consumo, buscam a inclusão social. Estão incluídas na classe C pessoas com renda familiar entre três e dez salários mínimos.

"O luxo para a nova classe média está ligado principalmente a autoestima e pertencimento. O primeiro passo, para esse consumidor, é poder comprar o produto que antes não comprava", afirma André Torretta, publicitário e sócio-diretor da Ponte Estratégia, consultoria especializada em baixa renda. Depois, diz ele, vem a preocupação desses consumidores em saber escolher a roupa certa e combiná-la.

"Ser bem recebido e estar pronto para frequentar os lugares de maneira digna é um luxo para essa classe, o que mostra como é importante ser aceito e vencer preconceitos", diz o publicitário, que a pedido da Folha fez a pesquisa sobre luxo na classe C.

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