Erupção de plasma solar deve gerar hoje à noite aurora boreal espetacular


DE SÃO PAULO

Para moradores das regiões polares da Terra, a noite de amanhã poderá trazer uma das mais espetaculares auroras boreais dos últimos tempos. É que, após um período de pouca atividade, o Sol está voltando a ativa.

No domingo pela manhã a superfície solar entrou em erupção e lançou toneladas de plasma - átomos ionizados, com menos elétrons - no espaço interplanetário. Esse plasma está se movendo em direção à Terra.
Nasa/AP
Imagem de raio-X do Sol obtida por telescópio da Nasa (agência espacial americana); o arco negro próximo à extremidade superior direita da imagem mostra um filamento de plasma sendo lançado no espaço
Imagem de raio-X do Sol obtida por telescópio da Nasa (agência espacial americana); o arco negro próximo à extremidade superior direita da imagem mostra um filamento de plasma sendo lançado no espaço

A erupção, chamada de "ejeção de massa coronal", foi observada por uma câmera do Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (agência espacial americana).

Quando essa massa coronal chegar à Terra, ela irá interagir com o campo magnético terrestre. Partículas solares seguem uma rota determinada pelas linhas de força do campo magnético em direção aos polos. Essas partículas colidem com átomos de nitrogênio e oxigênio na atmosfera, gerando o brilho característico das auroras.

Embora auroras sejam vistas somente em altas latitudes, tempestades geomagnéticas causadas por erupções solares potentes, como a que ocorreu domingo, podem iluminar o céu em latitudes mais baixas.

Quem estiver no norte dos EUA deve olhar para o norte durante a noite desta terça (3), procurando por cortinas de luz verde e vermelha.

O Sol segue um ciclo de atividade regular a cada 11 anos em média. O último máximo ocorreu em 2001. O último mínimo foi fraco e durou um longo período. Mas a recente erupção indica que o Sol está acordando e dirigindo-se a um novo máximo.

BBCbrasil

1 comentários:

Anônimo disse...

Há algum tempo os cientistas alertaram sobre um aumento na intensidade de tempestades geomagnéticas. Essa da reportagem foi desencadeada por uma mancha no centro do sol, o que a torna potencialmente perigosa para satélites e sistemas elétricos. Vale lembrar que a ejeção de massa coronal mais intensa já documentada ocorreu em 1859, levou 18 h para chegar a terra e o efeito de aurora, observado nos polos, também, foi vista em roma. Temos que aguardar as consequencias dessa nova tempestade solar e esperar que o máximo solar que se aproxima não cause transtornos.

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