Em meio a inundações, mais de mil pessoas são retiradas de suas casas na Sérvia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS  

Cerca de 1.400 pessoas foram removidas de suas casas nos últimos dois dias por causa das inundações no oeste e sudoeste da Sérvia, nas regiões de Ljubovija, Loznica e Prijepolje, informaram nesta sexta-feira as autoridades locais. 

 
Nos três municípios foi decretada situação de alerta por causa do transbordamento dos rios Drina e Lim. 

Nas aldeias dos arredores de Ljubovija, as mais afetadas pelas inundações, e em Prnjavor, perto de Loznica, não há luz, nem água potável. 

O nível de água em Ljubovija desceu um metro desde quinta-feira (2). Espera-se que a baixa prossiga também em direção a Loznica e Prnjavo. As autoridades, no entanto, advertem que o processo será muito lento. 

O setor de emergências do Ministério do Interior sérvio assinala que o Drina não voltará a seu leito em pelo menos 48 horas. 

No sudoeste sérvio, nas imediações de Prijepolje, o volume do rio Lim causou graves danos em uma ponte em Brodarevo, que é a única comunicação com a cidade para uma dezena de aldeias. 

Além disso, cerca de cem casas dos arredores estão debaixo d'água. 

Durante a noite, o nível de água no Lim baixou cerca de 30 cm, mas ainda não se sabe se esta tendência vai continuar, já que as chuvas não dão trégua nessa região. 

EMERGÊNCIA NOS BÁLCÃS
 
Além da Sérvia, as inundações atingem ainda mais três nações dos Bálcãs. Autoridades declararam estado de emergência na Bósnia, Sérvia e Montenegro ainda na quinta-feira (2). 

Centenas de pessoas foram retiradas das margens do rio Drina, que passa pela fronteira dos três países. 

Na cidade de Foca, na Bósnia, enxurradas chegaram ao segundo andar de prédios. As pessoas que insistiram em ficar no teto das construções receberam comida e água. Escolas foram fechadas, metade da cidade não tem eletricidade e o abastecimento de água ficou contaminado. 

Ao norte de Montenegro, 600 pessoas precisaram deixar suas casas. Na cidade ao sul da Croácia de Metkovic, 700 casas tiveram que ser esvaziadas. O rio Neretva, que atravessa a região, chegou ao maior nível em 50 anos.

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