“Infiéis” não vão poder mais disputar mandatos pelo PMDB: “Eles jamais serão candidatos”

A birra feita pelos peemedebistas considerados “infiéis” não está surtindo efeito. Segundo Antônio Souza, presidente estadual do PMDB, Iraê Lucena, Erasmo Lucena, Macus Odilon e Quinto de Santa Rita não têm mais espaço e nem a confiança da legenda e, portanto, mesmo que queiram ficar, não poderão mais disputar mandatos pelo partido.
“Essas pessoas que não seguiram a orientação do PMDB jamais serão candidatos pelo partido novamente. Eles não têm mais espaço no partido. Não têm mais confiança para disputar nenhum mandato. E, mesmo que tentem fazer isso pela executiva municipal, a estadual vai intervir impedindo que isso aconteça”, ressaltou o presidente.
Sendo assim, não adianta fazer bico. Mesmo que os quatro não queiram, terão sim que deixar a legenda para que, segundo Antônio Souza, se faça cumprir o estatuto interno. O presidente confirmou que eles devem mesmo enfrentar o Conselho de Ética nos próximos dias e, provavelmente, serão expulsos do partido.
“Eu já falei várias vezes que não tenho nada contra essas pessoas, mas se eu não cumprir o que manda o estatuto quem vai ser expulso do partido serei eu. Por isso, já estamos nos preparativos para que essas pessoas sejam avaliadas pelo Conselho de Ética. Nós temos regras, temos um estatuto e ele tem que ser cumprido. E o estatuto é bem claro, a pena para quem não segue as orientações do partido é a expulsão”, revelou Antônio Souza ao PolíticaPB.
As pessoas a quem o presidente do PMDB da Paraíba se refere são exatamente, Iraê Lucena, Erasmo Lucena, Marcus Odilon e Quinto de Santa Rita. Os quatro estão sendo considerados “infiéis” porque não seguiram a orientação do partido nas eleições passadas e aderiram a campanha do então candidato a governador, Ricardo Coutinho (PSB), contrariando a legenda que tinha como candidato majoritário o ex-governador José Maranhão.
Antônio Souza disse que já tentou, por diversas vezes, convencer os “infiéis” a pediram desfiliação e garantiu que os que possuem mandatos não seriam prejudicados por deixaram o partido. No entanto, eles continuam insistindo em permanecer o que os levará a um julgamento pelo Conselho de Ética do PMDB.
“Já aconselhei a pedir desfiliação sem que o partido reivindique seus mandatos. Mas, se eles não quiserem vão ter que passar pelo constrangimento de enfrentar o Conselho de Ética. Eu não posso afirmar qual será a decisão do conselho, mas o estatuto é claro: aqueles que não quiserem seguir a orientação devem deixar o partido. Se não o fizeram isso pode culminar em expulsão. Para o ato deles essa é a punição”, finalizou.
O cabaré com PolíticaPB

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