Khadafi diz que povo morreria para defendê-lo



O líder líbio, Muamar Khadafi, deu uma entrevista à BBC nesta segunda-feira em que afirmou que não pretende deixar o poder, já que o povo está ao seu lado.
Ele disse que ele é amado por toda a população e se recusou a admitir que há protestos contra o governo na capital do país, Trípoli.
“Ninguém estava contra nós. Contra mim, por quê? Porque não sou presidente. Eles me amam. Todo o meu povo me ama. Todos eles. Eles morreriam para me proteger,” disse Khadafi, em entrevista ao repórter da BBC Jeremy Bowen, a Christiane Amanpour, da rede ABC e a uma jornalista do The Sunday Times.
Segundo jornalista da BBC, Khadafi parecia pouco preocupado com a pressão internacional
No poder desde 1969, ele voltou a dizer que os manifestantes de seu país estão armados e sob a influência da Al-Qaeda.
Khadafi riu quando, durante a entrevista, foi sugerida a possibilidade de que ele deixasse a Líbia e disse se sentir traído pelos líderes mundiais que estão pressionando pela sua deposição, acusando-os de querer colonizar a Líbia.
Questionado se cogita renunciar, ele disse que não tem cargo oficial ao qual renunciar e voltou a insistir que o poder está com o povo.
Ele disse também que ordenou a seus partidários que não atirassem contra os manifestantes.

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