DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
o menos 30 pessoas morreram num duplo atentado a um templo paquistanês neste domingo. Milhares de pessoas visitavam a mesquita de Sakhi Sarwar no distrito de Dera Ghazi Khan, província oriental de Punjab, quando supostamente dois terroristas suicidas detonaram bombas.
Em uma estimativa preliminar, o coordenador do serviço de emergências Natiq Hayat relatou à agência Associated Press que havia ainda uma centena de feridos no episódio. Citando fontes da polícia local, a agência France Presse apontava um estimativa de 41 mortos.
Os atentados contra lugares de culto, considerados alvos fáceis por não dispor de grandes dispositivos de segurança, se transformaram em algo comum no país ao longo dos últimos meses.
Em novembro do ano passado, um ataque suicida em uma mesquita da cidade paquistanesa de Darra Adam Khel matou ao menos 40 pessoas. Outras 70 ficaram feridas.
Esses ataques são direcionados sobretudo contra as forças de segurança, que travam seguidos combates com a insurgência, mas também têm como alvo locais de culto e congregações civis.
Em um dos episódios mais recentes, no final do mês passado, outro atentado suicida provocou a morte de pelo menos 15 pessoas, além de ferir outras 24, em uma reunião de militantes de um partido islâmico no noroeste do Paquistão, informou uma fonte policial.
Dezenas de pessoas morreram nestes ataques durante as últimas semanas em meio à atual onda de violência.
A prática de rezar, cantar e meditar nesses templos é largamente difundida no país, mas extremistas afirmam que isso um desvio perigoso da interpretação austera dos ensinamentos islâmicos que eles professam.
O governo e o exército buscam reprimir esses militares, mas enfrentam acusações de membros da comunidade internacional de que esses extremistas recebem apoio ou acobertamento. E alguns políticos islâmicos preferem acusar os serviços secretos da Índia (país vizinho, com um amplo histórico de rivalidade) e dos EUA como responsáveis por alguns desses episódios.
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