DA FRANCE PRESSE, EM ROMA
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, comentou nesta quinta-feira os momentos de tensão que viveu quando acompanhou a operação que matou Osama bin Laden no Paquistão.
"Foram os 38 minutos mais intensos da minha vida", afirmou Hillary, que acompanhou a operação em uma sala na Casa Branca ao lado do presidente, Barack Obama, do vice, Joe Biden, do secretário de Defesa, Robert Gates, e outros funcionários do alto escalão.
"Foi uma operação segundo as máximas normas de profissionalismo", defendeu a secretária, para quem "Bin Laden era o inimigo jurado dos Estados Unidos e um perigo para a humanidade inteira".
Tony Gentile /Reuters |
Secretária americana Hillary Clinton foi recebida em Roma pelo ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini |
"Os crimes que cometeu provocaram milhares de mortes, sobretudo de muçulmanos. Sua ideologia estava impregnada de violência e, felizmente, é rejeitada nos acontecimentos atuais no Oriente Médio e norte da África, onde as pessoas protestam pacificamente", comentou.
Hillary, que está em Roma para participar na reunião do Grupo de Contato sobre a Líbia, afirmou ainda que a batalha contra o terrorismo não termina com a morte de Bin Laden.
"Não esquecemos que a batalha para conter a Al Qaeda e seus aliados não termina com sua morte", declarou Hillary.
A chefe da diplomacia americana reconheceu, no entanto, que a morte de Bin Laden constitui "uma mensagem inequívoca da firme determinação da comunidade internacional de opor-se ao terrorismo".
A morte do inimigo número um dos Estados Unidos em uma ação espetacular em uma operação em pleno território do Paquistão é um dos principais triunfos da administração de Barack Obama desde que chegou à Casa Branca em 2008.
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