Professores estão em greve há mais de 2 meses em Santa Rita



Mais de mil professores estão de braços cruzados e cerca de 17 mil estudantes estão sem aulas desde o dia 20 de março. A categoria reivindica reajustes salariais que variam entre 10% e 30%.

A diretora financeira do Sindicato de Funcionários Públicos de Santa Rita (Sinfesa), Marileide dos Santos, disse que o movimento segue com adesão de 75% dos professores e pelo menos 40, das 55 escolas da rede municipal estão de portas fechadas. “Os representantes da prefeitura chamaram os integrantes do sindicato para um conversa, mas não foi apresentada nenhuma proposta concreta”, informou. Marileide disse ainda que o presidente do Sinfesa, José Farias, desconsiderou o que foi apresentado pela prefeitura porque não estava documentado. Ela disse que o presidente não chegou nem a repassar o item da conversa para os demais membros do sindicato. “O presidente não quis falar porque não existe de fato uma proposta”, explicou.
A prefeitura diz que como este é um ano eleitoral, o município não pode conceder o reajuste proposto pela categoria.
Na terça-feira (5) está prevista uma assembleia na sede do Sinfesa para definir os próximos rumos da greve.
Greve
A categoria está em greve desde 20 de março . No dia 9 de março, a prefeitura e o Sinfesa firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com intermédio do Ministério Público. Na ocasião ficou acordado que os professores retornariam para as salas de aula no dia 16 de março. O TAC não foi cumprido pela pela prefeitura e os professores seguiram com o movimento grevista.
O TAC garantia o reajuste salarial da categoria. Os professores que não tinham nível superior iria ganhar um aumento de 18% em março. Os que possuiam nível superior e ensinam do 6º ao 9º ano, iriam ganhar um reajuste de 10% divididos entre os meses de maio e agosto. Os professores polivalentes que têm ensino superior iriam ter uma gratificação de 30% incorporada ao salário de março e, em outubro, iriam ser enquadrados na categoria dos formados e também iriam receber um reajuste de 17%.
o cabaré com o G1|PB

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