Na volta às aulas, prefeitura de Bayeux deixa crianças sem carteiras e professores

O presidente municipal do PTdoB em Bayeux, Leo Micena, de oposição, ficou estarrecido com a forma como crianças foram recebidas pela Secretaria de Educação do município na volta às aulas, nesta segunda-feira (23).  Depois de quase um mês de atraso do início do ano letivo, crianças da Escola Municipal Moacir Dantas, no bairro Jardim Aeroporto, não puderam assistir aulas porque não havia nem carteiras e nem professores na unidade escolar.

De acordo com Leo, a denúncia partiu de uma mãe de aluno que publicou nas redes sociais sua revolta e indignação com o fato.  O Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou ofício à Secretária de Educação, Maria Gorete, para que ela se manifeste sobre a denúncia.

Na publicação em rede social, a população protestou contra o descaso do governo Expedito IV com a educação infantil do município violando inclusive o direito da criança e do adolescente.  “Espero sinceramente que ele tenha o mínimo de dignidade, e respeito, e reverta essa situação”, disse uma mãe de aluno.
Para Leo Micena, está caracterizado o desrespeito da prefeitura de Bayeux à  Declaração dos Direitos da Criança, à Constituição Federal, à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)  e que uma das medidas a serem adotadas é acionar o Ministério Público Federal.

“O que vemos neste caso é um crime e um atentado contra os direitos das crianças as quais foram submetidas a uma verdadeira humilhação. Aqui fica minha revolta pela forma que se cuida do futuro desta cidade. Ver crianças tendo que sentar pelo chão da sala de aula é o cúmulo. A Constituição Federal considera a criança prioridade absoluta, sendo esta um sujeito de direitos e por ser pessoa em desenvolvimento é merecedora de atendimento na área educacional desde os primeiros anos de sua vida”, destacou Micena.

Leo ainda solicita informações à prefeitura de Bayeux sobre denúncias dando conta da falta de professores nas escolas, merenda, redução no número de matrículas e fardamento escolar.  O governo estaria há três anos sem fazer a entrega de fardamento aos alunos.

o cabare com ParlamentoPB

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