Primeiro os carros. Depois as motos. Em seguida, os materiais de construção. Agora, os eletrodomésticos.
Nesta sexta (17), o governo levou ao Diário Oficial a redução do IPI de quatro produtos:
1. Geladeiras: a alíquota caiu 15% para 5%;
2. Fogões: caem de 5% para zero;
3. Máquinas de lavar: de 20% para 10%;
4. Tanquinhos: de 10% para zero.
O refresco é temporário. Vale por três meses. Imaginou-se que freezeres e micro-ondas também constariam da lista. Mas ficaram de fora.
O governo também incluiu mais seis itens na lista de materiais de construção já brincados com reduções de IPI.
O governo estima que, com mais este par de providências, deixará de arrecadar R$ 261 milhões em IPI.
A última desoneração do gênero viera acompanhada de um aumento de tributos para os cigarros. “Para compensar” a perda, dissera Guido Mantega.
Dessa vez, informa o ministro da Fazenda, “não vai haver” nenhuma medida compensatória.
Sempre otimista, Mantega acha que o fisco não ficará no prejuízo: “Ao reduzir o tributo, vamos vender mais e outros impostos farão a arrecadação aumentar".
A nova mexida chega um dia depois de a Receita Federal ter informado que arrecadou R$ 11 bilhões a menos nos primeiros três meses de 2009.
Lula diz que, acima da coleta de impostos, está a preservação dos empregos. A hora, diz ele, é de “ousadia”.
blog do josias

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