Cícero faz novas denúncias de perseguição política do Maranhão III e reafirma esperança no STF por novas eleições


Matéria publicada na edição desta sexta-feira (28) no Jornal de Brasília destaca que o senador Cícero Lucena Filho (PSDB) mantém as denúncias sobre perseguição política do governador José Maranhão (PMDB) a servidores com mais de 12 anos de trabalho no Estado. Cícero ataca, ainda, a falta de legitimidade da atual gestão estadual e reafirma a esperança do PSDB paraibano de que o Supremo Tribunal Federal corrija uma distorção: um segundo colocado, que não teve a maioria dos votos dos paraibanos, governa o Estado.

Veja a matéria, na íntegra:

Tucanos ainda têm esperanças de tirar o atual governador do cargo

Bruno Santa Maria

O senador Cícero Lucena (PSDR-PB) acusou ontem o governador da Paraíba, José Maranhão, de estar perseguindo politicamente servidores públicos com mais de 12 anos de serviços prestados ao estado. De acordo com Lucena, o estado está "paralisado" e com obras embargadas desde que o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), perdeu seu mandato, em fevereiro deste ano, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"O governo atual está substituindo os critérios técnicos pelos políticos na hora de contratar e demitir funcionários. Muitos profissionais da área de educação, especialmente professores estão trabalhando com medo", afirmou Lucena.

O presidente do diretório do PMDB na Paraíba, Antonio Souza da Silva, rebateu as críticas feitas pelo tucano. Ele alegou que os servidores demitidos eram ocupantes de cargos de confiança. "É um direito do atual governador trabalhar com quem é de sua confiança. O senador Cícero Lucena deve ter se esquecido que Cássio Cunha Lima, assim que as Sumiu o primeiro mandato, em 2003, chegou a demitir 4,091 mil servidores", afirmou.

Ataques

Enquanto faz ataques ao governador José Maranhão, o senador Cícero Lucena aguarda resposta do Supremo Tribunal Federal (STF) a recurso apresentado pela Executiva Nacional do PSDB. Trata-se de um pedido para realização de uma eleição indireta na Paraíba. Os tucanos argumentam que Cunha Lima foi cassado depois de dois anos de governo e que, em casos como esse, a Constituição prevê a realização de eleição por meio da Assembleia Legislativa local.

Lucena é um dos principais interessados nessa decisão da Justiça que deverá sair somente depois de setembro. Nos bastidores, o tucano articula a possibilidade de ser o candidato do PSDB na eleição indireta. Outro nome cotado, dentro do partido, é o do atual presidente da assembleia, Arthur Cunha Lima, tio do governador cassado.

Já o PMDB desdenha da esperança tucana. "Não estamos, de forma alguma, trabalhando com essa hipótese", afirmou o deputado federal Wilson Santiago (PMDB-PB). Como argumento, o peemedebista lembra de declaração recente do ministro do STF e presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, que não vê fundamentos na ação movida PSDB. "A primeira cassação foi determinada antes de se completarem dois anos de mandato", alegou Santiago.

Saiba mais

- O dinheiro em caixa deixado pelo ex-governador Cássio Cunha Lima também é motivo de discórdia anta PSDB e PMDB na Paraíba. O senador Cícero Lucena : (PSDB-PB) garante que o ex -governador Cássio Cunha Lima deixou à disposição do atual governador R$ 200 milhões guardados nos cofres públicos.

- "Deixamos quitados o salário de todo o funcionalismo", diz o deputado federal Rômulo Gouveia (PSDB-PB). Já o presidente do PMDB da Paraíba, Antonio Souza da Silva, diz que a história é outra. "Esse montante só ficou em caixa porque eles deixaram de repassar os recursos que eram do Detran e de outros cinco órgãos", refutou.


Da Fonte é Notícia: Ricardo Melo
Com informações da Agência Tucana da Paraiba

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