Secretário Nacional do PSB desconhece liberação para os dissidentes e diz que não há decisão formal da Executiva do partido

O primeiro-secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira, declarou na manhã desta quarta-feira (2), em entrevista exclusiva ao PB Agora, que não houve por parte da Executiva Nacional do Partido qualquer deliberação formal e oficial a respeito de liberação de deputados que querem deixar a legenda sem correr o risco de perderem os mandatos.

Ele disse que desconhece que o presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, tenha dado aval para os deputados federais paraibanos, Marcondes Gadelha e Manoel Júnior, deixarem a legenda sem prejuízo do mandato, conforme ambos anunciaram à imprensa no Estado.

“Eu, particularmente, não tomei conhecimento. Estive na reunião da direção nacional com as bancadas do PSB na Câmara e no Senado e só posso dizer que não houve reunião ou deliberação da Executiva Nacional”, declarou.

Siqueira disse que o partido está mais preocupado em filiar lideranças do que em discutir debandadas. “Nós respeitamos quem quer sair, mas a desfiliação não é problema do partido, e sim de quem está se desfiliando”, declarou.

Ele não quis emitir posição pessoal quanto ao caso de Manoel Júnior e Marcondes Gadelha. E apenas declarou que a decisão a respeito da candidatura do prefeito Ricardo Coutinho ao governo do Estado em 2010 cabe à direção estadual do PSB na Paraíba.

“O prefeito Ricardo Coutinho é uma liderança de expressão na Paraíba e sua candidatura é um processo natural de crescimento do PSB. Não cabe a Direção Nacional dizer sim ou não sobre isso. Mas sim a direção estadual do partido”, declarou.

Gadelha e Manoel Júnior deram entrevistas a emissoras de rádio e portais, mas não trouxeram documento ou registro algum da suposta liberação por parte de Campos.

O PSB da Paraíba reafirmou que, seguindo o princípio de que o mandato pertence ao partido, vai acionar a Justiça para garantir o cargo de quem se desfiliar da legenda.
PB Agora 

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