Bruno nega envolvimento em desaparecimento de Eliza e acusa Macarrão


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Durante o voo em que era transferido do Rio de Janeiro para Minas Gerais, o goleiro Bruno deu a sua versão sobre o desaparecimento de Eliza Samúdio. As declarações do goleiro contradizem os depoimentos já prestados sobre o desaparecimento de Eliza.

Bruno diz que ficou chocado com as atitudes tomadas pelo amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e afirma que não sabia o que havia acontecido com Eliza.

As informações são do "Fantástico", da rede Globo, que teve acesso ao vídeo, que mostra as declarações do ex-jogador do Flamengo.

Nas imagens, Bruno disse que se assustou quando viu o filho de Eliza com Macarrão e perguntou o que estava havendo. Segundo ele, Macarrão dito que deu dinheiro para Eliza e que ela havia deixado o menino com ele e ido embora.

Como tinha que se apresentar no Flamengo, Bruno, então, teria chamado a ex-mulher, Dayanne de Souza, para ajudá-lo com o bebê. Ele disse que achou que Eliza estaria "armando" alguma coisa novamente. Se referindo às acusações de ter forçado Eliza a ingerir remédios abortivos.

Ele contou que esteve poucos tempo com Eliza e que teria intenção de assumir a criança. "Estive com ela e com uns amigos. Ela ficou comigo e com uns amigos também. Fiquei com ela só uma vez e por quase 20 minutos só. Eu disse que se o filho fosse meu eu assumiria", afirmou Bruno.

Mas na denúncia de agressão registrada por Eliza, ela disse que teve um relacionamento com o goleiro durante três meses, e que Bruno teria proposto um acordo para que ela realizasse um aborto. O teste do laboratório indicou que Eliza tinha ingerido um abortivo.

Na época, a juíza Ana Paula de Freitas, do 3º Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Jacarepaguá, zona oeste do Rio, negou o pedido de proteção pedido por Eliza porque não havia vínculo afetivo com o agressor.

Bruno diz que na época mandou Macarrão negociar um acordo com Eliza porque não consversava mais com ela e que o acertado seria que ele pagaria uma pensão mensal de R$ 3.500, além do aluguel de um apartamento, totalizando R$ 6.000.

Segundo Bruno, Macarrão era seu amigo de infância e afirmou que tinha plena confiança nele. Bruno disse também que a amizade dos dois era de mais de 18 anos e que Macarrão cuidava de todos os seus negócios, incluive da administração de seus bens, para que ele só se preocupasse com o futebol.

Depois do que aconteceu, Bruno disse que não tem como confiar mais em Macarrão. "Não sei o que deu na cabeça do Macarrão. Hoje, com tudo o que aconteceu, é difícil de acreditar nele" disse o goleiro.

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