Mais de 500 morrem afogados em meio a onda de calor na Rússia


DA EFE, EM MOSCOU (RÚSSIA)

Apenas na semana passada, 274 pessoas morreram afogadas em toda a Rússia, elevando para 507 o número de vítimas na onda de calor que atinge o país. Os dados são do Ministério para Situações de Emergência russo.

O ministério afirma que a principal causa do elevado número de mortos por afogamento é a imprudência das próprias vítimas, seja porque entram na água em estado de embriaguez ou em locais onde o banho é proibido.
Denis Sinyakov/Reuters
Russos aproveitam calor para nadar no rio Volga; ao menos 507 morreram afogados em meio ao verão no país
Russos aproveitam calor para nadar no rio Volga; ao menos 507 morreram afogados em meio ao verão no país

Fontes dos serviços médicos russos, disseram que ao menos 25 pessoas morreram afogadas em rios e tanques de Moscou nas últimas 72 horas.

"O sábado, 17 de julho, entrará para a história como um sábado negro. Nesse dia, nos espaços aquáticos moscovitas, morreram 11 pessoas. É outro recorde trágico deste julho", disse um porta-voz médico à agência de notícias russa Interfax.

Segundo as mesmas fontes, outras 14 pessoas morreram na sexta-feira e no domingo.

A onda de calor que atinge a Rússia é sentida em Moscou com temperaturas que se aproximam do recorde absoluto, de 36,5 graus, registrado em 1936, o que faz com que a população da capital russa busque se refrescar nos rios e tanques da cidade.

As previsões dos meteorologistas não prometem alívio aos moscovitas. Embora se preveja uma tempestade, nos primeiros dias da semana são esperadas temperaturas máximas de 33 graus, que aumentarão a 35 graus na sexta-feira.

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