Índia indicia cinco acusados de estuprar jovem em ônibus de Nova Déli


As autoridades indianas indiciaram nesta quinta-feira por estupro e homicídio doloso cinco dos seis acusados de violentar uma jovem de 23 anos em um ônibus da capital Nova Déli, em 16 de dezembro. Ela morreu no sábado (29) devido aos ferimentos provocados pela ação.

O promotor responsável pelo caso, Rajiv Mohan, determinou ainda que os acusados sejam indiciados por ocultação de provas, sequestro, entre outros crimes não especificados. Caso condenados, os acusados deverão passar pela pena de morte.

Os homens processados são o motorista do ônibus Ram Singh, 33; Mukesh Singh, 26, faxineiro da empresa de transporte e irmão do condutor; Akshay Singh, 24, que também trabalhava na empresa de ônibus; o vendedor de frutas Pavan Gupta, 19, e o professor de educação física Vinay Sharma, 20.

O sexto suspeito, um adolescente de 17 anos, foi apreendido e deverá passar por uma avaliação óssea para determinar sua idade real. Caso seja confirmado como menor, ele pode ser sentenciado a até três anos de medidas socioeducativas.

Os acusados serão julgados em um tribunal especial criado para julgar crimes contra a mulher, inaugurado um dia antes da acusação. O promotor também pediu que a primeira audiência com os suspeitos, prevista para o próximo sábado (5), seja fechada.

MORTE

O estupro aconteceu na noite de 16 de dezembro, quando a jovem de 23 anos, que era estudante de fisioterapia, estava com o namorado dentro de um ônibus na parte sul de Nova Déli. Ela foi estuprada e espancada por seis homens.

A mulher morreu no último sábado (29), após ficar 13 dias no hospital, sendo três em Cingapura. Ela foi cremada na segunda (31) e suas cinzas foram jogadas no rio Ganges, sagrado para os hindus, em uma pequena cerimônia com parentes.

O caso causou comoção na Índia e uma série de protestos violentos, que pediam ao governo mais rigor na punição dos casos de estupro. A conduta omissa dos policiais também foi criticada. As comemorações de Ano Novo foram canceladas em todo o país devido ao risco de mais manifestações violentas.

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


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