Em sua primeira edição, no ano de 1959, o Prêmio Jabuti foi conferido a ninguém menos que Jorge Amado, na categoria romance, e ao pintor Aldemir Martins, como “capista”. Também foram premiados Jorge Medauar (contos, crônicas e novelas), Mário da Suilva Brito (história literária), Carlos Bastos (ilustrações) e Renato Sêneca Fleury (literatura infantil).
O tempo passou, e o prestígio do Prêmio só fez aumentar, enaltecendo artistas e intelectuais como Dalton Trevisan, Antônio Cândido, Eugênio Hirsch, Clarice Lispector, Otto Maria Carpeaux, Marques Rebelo, Cecília Meirelles e muitos, muitos outros.
“O simples fato de ter uma obra selecionada para participar do concurso já é um diferencial para o autor”, explica Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro, entidade responsável pela realização do Prêmio. “Se o trabalho de um autor é selecionado dentre os vários títulos que compõem o acervo de uma editora, significa que ele tem um diferencial importante, algo que o fez sobressair”, esclarece Rosely.
Mais de vinte categorias
Na histórica edição de 1959, o Prêmio Jabuti tinha menos de uma dezena de categorias. Hoje, são 21, que incluem o reconhecimento pelos melhores trabalhos de tradução, de obras didáticas e paradidáticas, de livro-reportagem e de ciência.
A ampliação de categorias tem um nobre objetivo: o de reconhecer o bom trabalho realizado por pessoas que não são ligadas diretamente ao ramo editorial – por exemplo, médicos, cientistas, arquitetos, artistas plásticos e tantos outros que publicam livros relacionados às suas respectivas áreas de atuação.
As inscrições para o Prêmio Jabuti estão abertas. Até dia 29 de maio, os editores, escritores, autores independentes, tradutores, ilustradores, produtores gráficos e designers que quiserem fazer parte desta importante premiação poderão inscrever suas obras pelo site www.cbl.org.br/jabuti/telas/inscricao/
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