Senadores americanos pretendem abolir a proibição, em vigor desde 1983, que impede a doação de sangue por gays, por considerá-la "ultrapassada e cientificamente duvidosa".
O Senador democrata John Kerry, liderando um grupo de 17 políticos democratas e um independente, escreveram à FDA, a autoridade nacional de controle de medicamentos, pedindo que derrube a proibição.
A Cruz Vermelha americana e outras organizações apoiam a iniciativa.
No mês passado, uma pesquisa da Universidade Quinnipiac apontou que a maioria dos americanos (57%) apoiam a presença de homossexuais assumidos, tanto homens quanto mulheres, nas Forças Armadas dos Estados Unidos.
O resultado pode servir de incentivo à campanha do presidente americano, Barack Obama, para acabar com a política conhecida como "não pergunte, não conte" que permite que gays prestem serviço militar desde que escondam sua orientação sexual.
A mudança foi defendida pelo secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, o almirante Michael Mullen, perante o Senado no último dia 2 de fevereiro --mas ainda enfrenta resistência da ala conservadora.
Segundo a pesquisa da Quinnipiac, 57% aprovam a presença de homossexuais contra 36% que favorecem a atual política, instaurada em 1993.
Atualmente, apenas cinco Estados americanos reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo: New Hampshire, Vermont, Massachusetts, Connecticut e Iowa.
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